Essas cirurgias são realizadas na membrana transparente que cobre o olho e são indicadas para diversas condições, incluindo a remoção de pterígio (carnosidade), cistos na conjuntiva e vários tipos de lesões conjuntivais.
A remoção do pterígio é uma das técnicas cirúrgicas mais procuradas, podendo ser realizada por razões estéticas ou funcionais. Apesar de benigno, o pterígio pode recorrer, especialmente em pessoas jovens, sendo então recomendado o uso de partículas beta para prevenir essa recorrência.
Existem várias técnicas cirúrgicas para a remoção do pterígio, mas todas apresentam o risco de recidiva. Para evitar essa recorrência, a irradiação beta com estrôncio 90 é comumente utilizada, mas pode acarretar complicações como escleromalácia e afinamento grave da esclera.
Retirada de Cisto Conjuntival: O cisto de inclusão conjuntival gigante pode causar defeitos estéticos e afetar o fechamento palpebral. Abordagens cirúrgicas são discutidas para esse tipo de cisto.
Transplante Conjuntival: Esta técnica vem sendo amplamente utilizada devido à sua eficácia com baixos índices de complicações. O transplante de conjuntiva pode ser realizado com ou sem transplante de limbo, dependendo do caso. Em situações unilaterais com conjuntiva saudável no mesmo olho ou no olho oposto, o transplante de conjuntiva é indicado. Quando não há tecido conjuntival doador saudável disponível, é possível utilizar doador compatível sem a necessidade de imunossupressão sistêmica.